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NOTÍCIAS: Cláudio-MG

Relatório do Ministério da Saúde aponta mercúrio na água fornecida no município

07/04/2022 -

A atuação do Ministério da Saúde em segurança e qualidade da água para consumo humano contribui para a universalização do acesso à água potável no Brasil e o atendimento das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, qual seja, assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos. Assim, o estudo busca auxiliar na prevenção às doenças de transmissão hídrica e com a promoção da saúde da população.

O Mapa é feito através de testes realizados pelas empresas de abastecimento. Eles integram a base de informação do controle de Sistema de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (SISAGUA). Os dados são interpretados de acordo com parâmetros do Ministério da Saúde e divide as substâncias em dois grupos de periculosidade. A água tratada pode carregar agrotóxicos e outras substâncias perigosas para saúde quando estão acima do limite permitido.

O relatório enviado pela Copasa ao Ministério da Saúde, a respeito da qualidade da água do município apontou quantidades acima do limite permitido de substâncias que podem gerar risco a saúde humana. De acordo com dados do mapa da água entre os anos de 2018 e 2020 foram encontradas substâncias como mercúrio e chumbo na água, em teor elevado ao que o limite de segurança permite.

Quando essas substâncias estão acima do limite, a água é considerada imprópria para o consumo. Nesses casos, as instituições de abastecimento deveriam informar a população sobre o problema, assim como sobre as medidas tomadas para resolvê-lo.

Os critérios para fixar os limites de segurança para cada substância na água são do Ministério da Saúde, assim como a lista de substâncias que devem ser testadas na água de 2 a 4 vezes por ano.

Os riscos são maiores para quem bebe a água imprópria de forma contínua, ou seja, diversas vezes ao longo de meses ou anos. Casos em que a mesma substância aparece acima do limite nos três anos analisados (2018, 2019 e 2020) foram destacados com o alerta máximo.

A redação tentou entrar em contato com a Assessoria da Copasa para um parecer a respeito da qualidade da água mas não obteve sucesso até o fechamento desta edição.

Autor/Fonte: TRIBUNAWEB