Com o confisco de repasses pelo Estado que vem se alastrando ao longo do ano, diversos municípios mineiros já tem decretado fim das atividades em 2018 e contam apenas com a esperança no novo governo para que a situação se reverta a partir de 2019. Minas Gerais detém a economia mais frágil em todo o país. Professores e demais servidores do estado têm recebido parcelado ou atrasado, repasses importantes como ICMS e FUNDEB tem sido depositados para os municípios a conta-gotas e os cidadãos dessas cidades já amargam os reflexos da crise imputada pelo governador Fernando Pimentel. Sem recursos, os prefeitos se veem obrigados também a parcelar ou atrasar os salários dos servidores municipais, serviços importantes como o transporte escolar vem sendo suspensos e em alguns casos mais críticos, tem ocorrido a demissão em massa dos funcionários públicos. As manifestações dos municípios mineiros têm ganhado espaço mídia e a corrente vem cobrando sem sucesso o compromisso obrigatório por lei do Estado. Até o momento, o município de Cláudio consegue administrar os poucos recursos que chegam. Só de Fundeb o Estado deve quatro folhas de pagamento dos professores da Rede Municipal. Pensando em economizar sem suspender as atividades de fim de ano, os eventos comemorativos como iluminação natalina e Réveillon na Praça serão mantidos, mas de forma mais modesta. “Não podemos tirar a magia e alegria de fim de ano do povo claudiense”, ressaltou o prefeito Zezinho que também faz coro aos seus colegas administradores públicos para que o Estado volte a assumir seu papel.